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Família e amigos

sábado, 30 de janeiro de 2010

SEU FILHO É TÍMIDO? DESCUBRA COMO AJUDÁ-LO.

A timidez é uma característica de personalidade, onde a pessoa não consegue conviver com situações sociais tendo que interagir com um grupo de pessoas ou mesmo com um único sujeito. Pode vir acompanhada de diferentes reações do corpo humano, como aceleração do batimento cardíaco, sudorese excessiva nas axilas ou nas mãos e não conseguir olhar nos olhos dos outros.

É um padrão de comportamento onde a pessoa não consegue lidar com situações do cotidiano, como um simples diálogo, compartilhar momentos agradáveis com amigos e familiares.

A pessoa tímida costuma sofrer muito, pois não aprende a estabelecer vínculo afetivo com outras pessoas, sentindo-se solitária e distante dos outros, porém sem saber como lidar com a situação e não tendo coragem de se aproximar dos outros, ficam na dependência de que as outras pessoas sempre puxem assunto. Normalmente são aquelas pessoas que só respondem as perguntas dos outros, de cabeça baixa e em tom de voz muito baixo.


A pessoa tímida não consegue administrar a vergonha

Esses sintomas advêm de causas psicológicas e somente um profissional da área pode diagnosticá-las, poder contar com a ajuda dos mesmos só trará benefícios para a pessoa tímida.

A família pode ajudar a criança ou o adolescente em sua timidez, deixando que este aja de forma espontânea, sem perceber que alguém lhe observa, sem fazer cobranças sobre seu comportamento, muito menos em compará-lo com outras pessoas, sem fazer críticas e piadinhas desnecessárias. Na verdade, é importante que a pessoa sinta-se respeitada como todos.

Na escola, os pais devem comunicar o fato aos professores, buscando amenizar as ansiedades do filho - sensação de ameaça, de medo ou perigo - não aceitando brincadeiras de mau gosto, apelidos e menosprezo por parte dos colegas.

É importante que procurem manter relações de amizade com outros pais, para fazerem programas juntos, o que levará o filho tímido a ter maior segurança e confiança nas pessoas que convive. Assim, estarão incentivando a amizade e aos poucos o filho irá se soltar com essas pessoas.

Outro fator importante para que a família ajude nas questões da timidez é dar oportunidade para a criança ou adolescente fazerem atividades fora da escola, que sejam de interesse do mesmo, como jogar bola, fazer aula de música, atividades manuais, artes plásticas, dentre outras, onde possa aumentar seu ciclo de relacionamentos sem que seja forçado a isso e sem que perceba a intenção de seus pais. Essas atividades também são boas para descarregar as ansiedades.

Com ajuda de um psicoterapeuta e o apoio da família, o tímido aos poucos irá se soltando, conseguindo superar tais barreiras e tornando-se mais apto a manter relações sociais.

Por Jussara de Barros
Graduada em Pedagogia
Equipe Brasil Escola

COMO PARTICIPAR DA VIDA ESCOLAR DE SEUS FILHOS


Vá à escola de seus filhos e participe ativamente das atividades que ela oferece.
Converse com os professores sobre como seus filhos estão nos estudos.
Caso seus filhos estejam com alguma dificuldade na escola, peça orientação aos professores de como ajudá-los em casa.
Leia bilhetes e avisos que a escola mandar e responda quando necessário.
Compareça as reuniões da escola. Dê sua opinião, ela é muito importante.

Como manifestar interesse

O interesse dos pais pela educação dos filhos é muito importante. As crianças e os jovens gostam de saber que os pais valorizam o esforço que eles fazem para estudar. Por isso mesmo, vale a pena lembrar:
Incentive seus filhos a estudar. Mostre que, quanto mais eles estudarem, maiores serão as oportunidades profissionais e pessoais.
Verifique se seus filhos estão indo à escola. Pergunte todos os dias o que fizeram na escola, o que aprenderam, e escute com atenção o que contam.
Ensine seus filhos a cuidar do material escolar e dos livros.

Como ajudar em casa

Avançar nos estudos depende do que as crianças e os jovens aprendem na escola. Mas depende, também, de estudar em casa. Cuidados simples dão grandes resultados.
É importante que seus filhos façam os deveres de casa. Mas atenção: Você não deve fazer o dever por eles. Se tiver dificuldade, converse com eles e com os professores. É assim que você ajuda a criança e o adolescente a aprender mais e melhor.
Leia para seus filhos. Pode ser um livro, uma revista, um jornal. Peça a eles que leiam sempre para você. É importante incentivar a leitura.
Incentive seus filhos a frequentar a biblioteca da escola ou da sua cidade.
Ajude seus filhos a organizar o tempo em casa, pois tem hora para brincar, jogar, ver televisão e principalmente para estudar.

E LEMBRE-SE: O INTERESSE EM ACOMPANHAR OS ESTUDOS DOS SEUS FILHOS CONTRIBUI PARA QUE ELES APRENDAM MAIS E MELHOR.

Fonte: Ministério da Educação

DISLEXIA

Preguiçoso, desligado, desorganizado, são adjetivos que costumam acompanhar o disléxico, fazendo parte do seu
dia-a-dia. É com uma vivência de múltiplos insucessos e com sua auto-estima bastante rebaixada que a criança
(ou adolescente) disléxica chega ao consultório do psicopedagogo ou na escola.

A dislexia é definida como um distúrbio ou transtorno de aprendizagem na área da leitura, escrita e soletração. A
letra ruim, troca de letras, lentidão, caracterizam esse distúrbio. A criança tem inteligência, enxerga e ouve bem,
expressa-se com fluência oral, no entanto, seu desempenho escolar não combina com seu padrão geral de atuação.

Ao contrário do que muitos pensam, o disléxico sempre contorna suas dificuldades. Ele responde muito bem a tudo
que passa para o concreto. Tudo que envolve os sentidos é facilmente absorvido. O disléxico também tem sua
própria lógica, sendo muito importante o bom entrosamento entre profissional e paciente.

O mais freqüente é os pais procurarem um psicopedagogo quando a criança está com 10 , 11 anos, no 6º ano, pois estes enfrentam múltiplas exigências de diferentes professores e sua leitura, escrita e desorganização ficam mais evidentes.

Pesquisas mostram que cerca de 10 a 15 % da população mundial é disléxica. Também, ao contrário do que pensam,
a dislexia não é resultado de má alfabetização, desmotivação, desatenção, condição sócio-econômica ou baixa inteligência. Ela é uma condição hereditária com alterações genéticas, apresentando ainda alterações no padrão neurológico.

Alguns fatores que são observados para diagnosticar dislexia em crianças na idade escolar:


• Dificuldade na aquisição ou automação da leitura e escrita;
• Desatenção e dispersão;
• Dificuldade em copiar de livros ou da lousa;
• Dificuldade na coordenação motora fina (desenhos/pinturas) e/ou grossa (ginástica/dança);
• Desorganização geral, podemos citar os constantes atrasos na entrega de trabalhos;
• Dificuldades visuais, podemos perceber a desordem no papel e na própria postura da cabeça ao escrever;
• Confusão entre direita e esquerda;
• Dificuldade em manusear mapas, dicionários, listas telefônicas...;
• Vocabulário pobre, sentenças curtas, imaturas ou sentenças longas e vagas;
• Dificuldade na memória de curto prazo, como recados e instruções;
• Dificuldade em decorar seqüências, como alfabeto, meses do ano...;
• Dificuldade na matemática e desenho geométrico;
• Problemas de conduta como: retração, timidez excessiva, depressão, e menos comum, mas também possível, tornar-se o “palhaço” da turma;
• Grande desempenho em provas orais.
Se nessa fase a criança não for acompanhada adequadamente, os sintomas persistirão e irão permear a fase adulta com possíveis prejuízos emocionais, além de sociais e laborais.

Diagnóstico

Os sintomas que podem indicar a dislexia, antes de um diagnóstico multidisciplinar, só indicam um distúrbio de aprendizagem , não confirmam a dislexia. Os mesmos sintomas podem indicar outras situações, como lesões, síndromes, etc.

Identificando o problema de rendimento escolar ou sintomas isolados, deve-se buscar ajuda especializada. Uma
equipe formada de psicólogo, fonoaudiólogo, e se necessário neurologista, oftalmologista e outros.

É muito importante ainda tomar o parecer da escola, dos pais e levantar o histórico familiar e de evolução do paciente. Essa avaliação não só identifica as causas das dificuldades apresentadas, assim como permite um encaminhamento adequado a cada caso, através de um relatório por escrito.

Conhecendo-se as causas das dificuldades e os potenciais do indivíduo, ocorrerá o encaminhamento mais conveniente. Os resultados irão aparecer de forma consistente e progressivo. O acompanhamento profissional
dura de dois a cinco anos, dependendo do caso.

fonte: ABD e FONAR – Fonoaudiologia
www.dislexia.org.br


O ABC DA VIDA



DEVEMOS AMAR E RESPEITAR...

A ÁRVORE QUE DÁ SOMBRA, QUE DÁ FRUTOS.

A BALEIA QUE VIVE A NADAR PELO MAR.

A CACHOEIRA QUE VIVE A VIDA A CORRER.

O DINOSSAURO QUE VIVEU HÁ MILHÕES DE ANOS ATRÁS...

A ECOLOGIA QUE É A CIÊNCIA QUE ESTUDA A VIDA.

A FIGUEIRA QUE É UMA ÁRVORE FRONDOSA E FACEIRA.

A GIRAFA QUE É PESCOÇUDA COMO UMA GARRAFA.

O HIPOPÓTAMO QUE É PESADO E GOSTA DE ÁGUA.

O ÍNDIO QUE VIVE EM ALDEIAS NA MATA.

O JACARÉ QUE RASTEJA DEVAGAR E SABE NADAR.

A LARANJA QUE GUARDA UM SUCO SABOROSO.

O MAR QUE É IMENSO E TEM ÁGUA SALGADA.

A NATUREZA QUE ENCANTA COM A SUA BELEZA.

O OZÔNIO QUE PROTEGE A TERRA.

O PLANETA QUE VIVE A VIDA A GIRAR.

O QUATI QUE TEM A CAUDA COMPRIDA COM ANÉIS DE PELO PRETOS.

O RIO QUE CORRE PARA O MAR COMO QUEM VAI SE ATRASAR.

A SELVA QUE É UM LUGAR HABITADO POR ANIMAIS SELVAGENS.

A TERRA QUE É O PLANETA EM QUE VIVEMOS.

O UNIVERSO QUE É ONDE EXISTEM PLANETAS, ESTRELAS, ASTERÓIDES.

O VENTO QUE É O AR EM MOVIMENTO.

O XAXIM QUE É PLANTA QUE TEM O TRONCO FORMADO POR RAÍZES.

E ZELAR PELO NOSSO AMADO PLANETA TERRA.

Pintinho Amarelinho

As inteligências múltiplas

Trabalho dos gênios

Sob a influência do norte-americano Robert Sternberg, que estudou as variações dos conceitos de inteligência em diferentes culturas, Gardner foi levado a conceituá-la como o potencial para resolver problemas e para criar aquilo que é valorizado em determinado contexto social e histórico. Na elaboração de sua teoria, ele partiu da observação do trabalho dos gênios. "Ficou claro que a manifestação da genialidade humana é bem mais específica que generalista, uma vez que bem poucos gênios o são em todas as áreas", afirma Antunes. Gardner foi buscar evidências também no estudo de pessoas com lesões e disfunções cerebrais, que o ajudou a formular hipóteses sobre a relação entre as habilidades individuais e determinadas regiões do órgão. Finalmente, o psicólogo se valeu do mapeamento encefálico mediante técnicas surgidas nas décadas recentes. Suas conclusões, como a maioria das que se referem ao funcionamento do cérebro, são eminentemente empíricas. Ele concluiu, a princípio, que há sete tipos de inteligência:
1. Lógico-matemática é a capacidade de realizar operações numéricas e de fazer deduções.
2. Lingüística é a habilidade de aprender idiomas e de usar a fala e a escrita para atingir objetivos.
3. Espacial é a disposição para reconhecer e manipular situações que envolvam apreensões visuais.
4. Físico-cinestésica é o potencial para usar o corpo com o fim de resolver problemas ou fabricar produtos.
5. Interpessoal é a capacidade de entender as intenções e os desejos dos outros e conseqüentemente de se relacionar bem em sociedade.
6. Intrapessoal é a inclinação para se conhecer e usar o entendimento de si mesmo para alcançar certos fins.
7. Musical é a aptidão para tocar, apreciar e compor padrões musicais.

Enfoques variados para habilidades diversas

Inteligência espacial: aptidão para o desenho pode ser desenvolvida. Foto: Ricardo B. Labastier
Inteligência espacial: aptidão para
o desenho pode ser desenvolvida.
Foto: Ricardo B. Labastier

Muitas escolas, inclusive no Brasil, se esforçaram para mudar seus procedimentos em função das descobertas de Howard Gardner. A maneira mais difundida de aplicar a teoria das inteligências múltiplas é tentar estimular todas as habilidades potenciais dos alunos quando se está ensinando um mesmo conteúdo. As melhores estratégias partem da resolução de problemas. Segundo Gardner, não é possível compensar totalmente a desvantagem genética com um ambiente estimulador da habilidade correspondente, mas condições adequadas de aprendizado sempre suscitam alguma resposta positiva do aluno – desde que elas despertem o prazer do aprendizado. O psicólogo norteamericano atribui à escola duas funções essenciais: modelar papéis sociais e transmitir valores. "A missão da educação deve continuar a ser uma confrontação com a verdade, a beleza e a bondade, sem negar as facetas problemáticas dessas categorias ou as discordâncias entre diferentes culturas", escreveu. Pela própria natureza de suas descobertas, o trabalho de Gardner favorece uma visão integral de cada indivíduo e a valorização da multiplicidade e da diversidade na sala de aula.

http://revistaescola.abril.com.br/historia/pratica-pedagogica/cientista-inteligencias-multiplas-423312.shtml

Howard Gardner


Howard Gardner nasceu em Scranton, no estado norteamericano da Pensilvânia, em 1943, numa família de judeus alemães refugiados do nazismo. Ingressou na Universidade Harvard em 1961 para estudar história e direito, mas acabou se aproximando do psicanalista Erik Erikson (1902-1994) e redirecionou a carreira acadêmica para os campos combinados de psicologia e educação. Na pós-graduação, pesquisou o desenvolvimento dos sistemas simbólicos pela inteligência humana sob orientação do célebre educador Jerome Bruner. Nessa época, Gardner integrou-se ao Harvard Project Zero, destinado inicialmente às pesquisas sobre educação artística. Em 1971, tornou-se co-diretor do projeto, cargo que mantém até hoje. Foi lá que desenvolveu as pesquisas sobre as inteligências múltiplas. Elas vieram a público em seu sétimo livro, Frames of Mind, de 1983, que o projetou da noite para o dia nos Estados Unidos. O assunto foi aprofundado em outro campeão de vendas, Inteligências Múltiplas: Teoria na Prática, publicado em 1993. Nos escritos sobre educação que se seguiram, enfatizou a importância de trabalhar a formação ética simultaneamente ao desenvolvimento das inteligências. Hoje leciona neurologia na escola de medicina da Universidade de Boston e é professor de cognição e pedagogia e de psicologia em Harvard. Nos últimos anos, vem pesquisando e escrevendo sobre criadores e líderes exemplares, tema de livros como Mentes Extraordinárias. Em 2005, foi eleito um dos 100 intelectuais mais influentes do mundo pelas revistas Foreign Policy e Prospect.

http://revistaescola.abril.com.br/historia/pratica-pedagogica/cientista-inteligencias-multiplas-423312.shtml


A criança e a leitura

Proporcionar a uma criança que ela crie o hábito da leitura é uma tarefa que deve envolver também o hábito daqueles que com ela convive. O universo infantil é cheio de faz-de-conta e a criança sempre leva para o imaginário seu mundo real. Daí a importância de que desde pequenas sejam estimuladas a amarem os livros como forma de incentivar seu potencial criativo.

Nesse processo é de suma importância que os primeiros livros sejam aqueles mais resistentes, para que a criança possa explorá-los de todas as formas que tiver interesse. Comumente vemos pais chamando a atenção dos pequenos para que não façam mau uso dos livros, como riscar, amassar ou rasgar. Mas como a criança irá gostar de um material e se vincular a ele se não puder mantê-lo próximo ou utilizá-lo naquilo que gera prazer, com coisas que já consegue fazer?

Para que a criança sinta-se envolvida pelos livros é importante que possa manifestar suas vontades diante dos mesmos, podendo escrever em suas páginas a história da forma como ela mesma imagina, com rabiscos ou desenhos, que mesmo não tendo significado para o adulto o tem para a criança. Aos poucos o pequeno vai internalizando os conceitos da história além de abrir-lhe a possibilidade de recontá-la do seu jeitinho, de acordo com a sua idade e capacidade, levando-a ao enriquecimento da imaginação, da criatividade e da linguagem.


O fascínio da leitura leva à concentração

É importante também que a criança se torne um bom ouvinte, que ela tenha condições de participar de momentos de narração de histórias, seja pelos pais, pessoas envolvidas em seu processo educativo ou ainda em livrarias, shoppings, teatros, etc. Mas nesse caso, é primordial que o contador já conheça a história, para que não faça a leitura corrida da mesma, de forma fria e sem atrativos, mas que a conte como se estivesse conversando com a criança e com os personagens, criando um fascínio por aquele que a ouve.

Hoje já existem edições de livros que vem com várias formas ativas de participação e envolvimento tanto do leitor como do ouvinte. São livros cheios de estímulos sonoros e mesmo visuais, como figuras tridimensionais, fantoches, sons das vozes dos personagens ou músicas da própria história.

Ensinar os pequenos a amar os livros não é difícil, pois existe um encanto que as histórias sempre transmitem. Aliás, a história por si só, os personagens juntamente com o imaginário de cada um nos conduz a outros lugares, a outras sensações, o que acontece também com a criança. E a partir dessas prazerosas sensações, o desejo de sempre querer mais.

Por Jussara de Barros
Graduada em Pedagogia
Equipe Brasil Escola

A independência da criança

Presenciar uma criança organizando seus brinquedos, servindo um prato de comida, enchendo um copo d’água, trocando de roupa, tomando banho, dentre várias outras coisas, é muito interessante. Podemos notar o quanto se envolve, buscando várias tentativas para conseguir o que deseja.

Existem pais que superprotegem tanto os filhos que eles não conseguem adquirir espaço para crescer e tornar-se independentes, muitas vezes até manifestam a vontade de fazer por si só, mas onde os adultos não permitem.

As facilidades proporcionadas por uma babá que os acompanha o dia todo, fazendo todas as suas vontades, pode atrapalhar o seu desenvolvimento, fazendo com que acostumem à situação cômoda de receber tudo nas mãos ou sempre ter alguém para trocar suas roupas, lhes dar banho, pentear seus cabelos, tornando-as preguiçosas e desinteressadas para essas tarefas.

É claro que uma criança deve receber afeto, carinho e cuidados, fundamentais para crescerem com bons tratos, mas em excesso podem prejudicar a sua formação enquanto pessoa.

Além disso, vemos pais criticando os filhos por não fazerem as coisas direito, no mesmo nível de perfeição dos adultos, deixando-os inibidos e sem coragem para tentar e arriscar.


A independência aparece através das várias tentativas que a criança faz

O interessante é que as crianças, quando forem realizar alguma atividade que exija maiores cuidados, estejam acompanhadas de um adulto, que vá as orientando passo a passo, até que consigam fazer sozinhas.

Devido às modernidades do cotidiano, é bom lembrar que as crianças sempre são convidadas para passear na casa de amigos, irem a festinhas de aniversários, ao cinema, onde irão precisar de determinada independência. Quando não a possuem, podem manifestar insegurança para saírem sozinhas de casa.

Os filhos caminham para onde os pais lhes permitem ir. Se não lhes ensinam a escovar os dentes, não saberão fazer na casa de um amiguinho; se não lhes permitem comer sozinho, não vão conseguir comer sem derramar os alimentos; se não ensinam a atravessar a rua, poderão sofrer acidentes com maior facilidade, estando sempre na dependência de outras pessoas.

É bom incentivar os pequenos a se virarem sozinhos, para que criem condições de se tornarem independentes, além de irem adquirindo novas destrezas e aprendizagens para a vida.

Por Jussara de Barros
Graduada em Pedagogia
Equipe Brasil Escola



Oração ao poderoso Santo Expedito


Meu Santo Expedito das causas justas e urgentes interceda por mim junto ao Nosso Senhor Jesus Cristo, socorra-me nesta hora de aflição e desespero, meu Santo Expedito Vós que sois um Santo guerreiro, Vós que sois o Santo dos aflitos, Vós que sois o Santo dos desesperados, Vós que sois o Santo das causas urgentes, proteja-me. Ajuda-me, Dai-me força, coragem e serenidade. Atenda meu pedido (Fazer o pedido). Meu Santo Expedito! Ajuda-me a superar estas horas difíceis, proteja de todos que possam me prejudicar, proteja minha família, atenda ao meu pedido com urgência. Devolva-me a paz e a tranqüilidade. Meu Santo Expedito! Serei grato pelo resto de minha vida e levarei seu nome a todos que têm fé.

Muito obrigado.

(Rezar 1 Pai Nosso, 1 Ave Maria e fazer o sinal da cruz)

BORBOLETAS - MÁRIO QUINTANA


Com o tempo, você vai percebendo que
para ser feliz com uma outra pessoa,
você precisa, em primeiro lugar, não precisar dela.
Percebe também que aquele (a) cara que você ama (ou acha que ama)
e que não quer nada com você,
definitivamente, não é o homem (a mulher) da sua vida.
Você aprende a gostar de você, a cuidar de você e,
principalmente, a gostar de quem também gosta de você.
O segredo é não correr atrás das borboletas…
é cuidar do jardim para que elas venham até você.
No final das contas, você vai achar,
não quem você estava procurando,
mas quem estava procurando por você!”

Mário Quintana

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

ESTE ANO SERÁ UM SUCESSO SE...



Este ano será um sucesso se...
houver um sorriso de otimismo,
um sonho de beleza em seu coração e
poesia nas pequenas coisas: na simplicidade da flor,
na inocência das crianças, no silêncio interior,
na amizade, no momento presente,
na oportunidade de ser bom, ser amigo e compreensivo;
sensível ao sofrimento alheio,
grato ao passado que lhe proporcionou experiências para o futuro.

Este ano será um sucesso se...
você for franco sem ferir,
tiver fé em si, no próximo e em Deus e,
acima de tudo, expressar o que pensa do outro
com uma palavra de carinho, de apoio,
de reconhecimento, de bondade e encorajamento.

Este ano será um sucesso se...
você souber vencer a preguiça, o orgulho,
a indiferença ao sofredor, a tentação da riqueza, da intriga e da inveja,
da intolerância ao ignorante, ao que tem ideias diferentes das suas,
ao menos inteligente, ao egoísta, ao mesquinho.

Este ano será um sucesso se...
você socorrer a quem precisa, aconselhando-o,
estendendo-lhe a mão, dando-lhe ajuda no momento certo,
economizando bens materiais,
esbanjando amor e solidariedade,
entendendo a criança e o idoso,
o adulto que não teve infância e aquele que não sabe amar.

Este ano será um sucesso se...
você der um “bom dia” de coração e
enfrentar com esportividade as desventuras, semear a paz e o amor,
vibrar com a felicidade alheia, com a beleza do sol acordando o dia,
com a gota de orvalho na flor.

Este ano será um sucesso se...
você valorizar cada vitória e o mundo de oportunidades
que se abrirem diante de você e,
começar cada dia com Deus!

Se você for sensível a tudo isso,
então este ano será um sucesso para você e
para os que viverem ao seu redor!

ZILDA ARNS - UM EXEMPLO A SER SEGUIDO

Zilda Arns Neumann, médica pediatra, sanitarista e especialista em Pediatria Social e Saúde Pública, é a criadora da bem-sucedida metodologia aplicada no trabalho da Pastoral da Criança, organismo da CNBB – Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – que ela coordena desde 1983. Com sede em Curitiba (PR), a Pastoral presta atendimento básico a crianças nas áreas de saúde pública, nutrição e educação. Zilda nasceu em 25 de agosto de 1934, em Santa Catarina.

Aos 73 anos, ela já foi indicada ao Prêmio Nobel da Paz três vezes seguidas e recebeu 19 prêmios entre 1988 e 2002. Por exemplo, uma menção especial pela UNICEF – Brasil como personalidade brasileira de destaque no trabalho em prol da saúde da criança; o Prêmio Internacional OPAS – Organização Pan-americana de Saúde, em Administração Sanitária, em 1994, e o título de Heroína da Saúde Pública das Américas, em 2002.

Todo esse reconhecimento não é por acaso. O trabalho que Zilda lidera envolve mais de 83 mil voluntários e acompanha mais de 2 milhões de famílias e 3 milhões de crianças menores de 6 anos de idade em 22 mil comunidades pobres de todo o país.

Antes de começar a coordenar a Pastoral, Zilda atuou em diversas outras frentes. Trabalhou como pediatra no Hospital de Crianças Cezar Pernetta, em Curitiba, onde lidava com bebês menores de um ano, como diretora técnica da associação filantrópica Sara Lattes e como chefe da divisão de Proteção Social do departamento da Criança da Secretaria de Saúde Pública do Paraná. Em 1980, durante a primeira epidemia de poliomielite no Estado, coordenou a campanha de vacinação Sabin. Dois anos depois, em 1982, uma comunidade de bóias-frias localizada no município de Florestópolis, no Paraná, foi escolhida para a experiência piloto da implantação do projeto de Zilda, por apresentar índices alarmantes de mortalidade infantil – 127 por mil nascidos vivos. Depois de fazer um treinamento na John Hopkins University, nos EUA, ela foi convidada em 1983 pela CNBB e pela Unicef para fazer, com a Igreja, um trabalho pela sobrevivência infantil, tornando-se coordenadora nacional da Pastoral da Criança.

O grande diferencial do trabalho de Zilda Arns surge a partir da noção da importância da prevenção. A metodologia empregada para tornar eficiente o trabalho dos voluntários é a sua transformação em agentes sanitários, que atuam nas próprias comunidades onde moram – prática recomendada pelos organismos internacionais voltados à saúde pública. Treinados, eles se tornam líderes comunitários aptos a pôr em prática ações básicas de saúde e a acompanhar constantemente as famílias que estão sob sua responsabilidade. O aumento da qualidade de vida evita que surjam doenças e problemas de saúde.

Zilda Arns morreu em 12 de janeiro de 2010 em um terremoto no Haiti, onde iria ministrar uma palestra na conferência Nacional dos Religiosos do Caribe.

http://opiniaoenoticia.com.br/opiniao/biografias/zilda-arns/



A COBRA E O VAGALUME





Era uma vez uma cobra que começou a perseguir um vagalume que só vivia para brilhar.
Ele fugia rápido com medo da feroz predadora e a cobra nem pensava em desistir.
Fugiu
um dia e ela não desistia, dois dias e nada...

No terceiro dia, já sem forças o vagalume parou e disse à cobra:
- Posso fazer três perguntas ?
- Não costumo abrir esse precedente para ninguém mas já que vou te comer mesmo, pode perguntar...

- Pertenço a sua cadeia alimentar ?

- Não.
- Te fiz alguma coisa ?
- Não.
- Então por que você quer me comer ?

- PORQUE NÃO SUPORTO VER VOCÊ BRILHAR...

Pensem nisso e selecione as pessoas em quem confiar.

Preciosa Colaboração de Fábio Zambroni Neves
fbzambroni@uol.com.br

OUVINDO E ESCREVENDO COLORIDO

Escreva de azul as palavras que têm a letra B e de vermelho as palavras que têm a letra P.

Palavras com B

Palavras com P



quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Alfabetização

Piadinha


RECOMEÇAR



Não importa onde você parou...
em que momento da vida você cansou...
o que importa é que sempre é possível e necessário
"Recomeçar".

Recomeçar é dar uma nova chance a si mesmo...
é renovar as esperanças na vida e o mais importante...
acreditar em você de novo.

Sofreu muito nesse período?
foi aprendizado...

Chorou muito?
foi limpeza da alma...

Ficou com raiva das pessoas?
foi para perdoá-las um dia...

Sentiu-se só por diversas vezes?
É por que fechaste a porta até para os anjos...

Acreditou que tudo estava perdido?
Era o início da tua melhora...

Pois é...agora é hora de reiniciar...de pensar na luz...
de encontrar prazer nas coisas simples de novo.

Que tal um novo emprego? Uma nova profissão?
Um corte de cabelo arrojado... diferente?
Um novo curso... ou aquele velho desejo de aprender a
pintar... desenhar... dominar o computador...
ou qualquer outra coisa...

Olha quanto desafio...
quanta coisa nova nesse mundão de meu Deus te esperando.

Tá se sentindo sozinho? besteira...
tem tanta gente que você afastou com
o seu "período de isolamento"...
tem tanta gente esperando apenas um sorriso teu
para "chegar" perto de você.

Quando nos trancamos na tristeza...
nem nós mesmos nos suportamos...
ficamos horríveis... o mal humor vai comendo nosso fígado...
até a boca fica amarga.

Recomeçar...
hoje é um bom dia para começar novos desafios.

Onde você quer chegar?
Vá alto... sonhe alto... queira o melhor do melhor...
queira coisas boas para a vida...
pensando assim trazemos prá nós aquilo que desejamos...

Se pensamos pequeno... coisas pequenas teremos...
já se desejarmos fortemente o melhor e
principalmente lutarmos pelo melhor...
o melhor vai se instalar na nossa vida.

E é hoje o dia da faxina mental...
jogar fora tudo que te prende ao passado...
ao mundinho de coisas tristes...
fotos... peças de roupa, papel de bala...
ingressos de cinema... bilhetes de viagens...
e toda aquela tranqueira que guardamos
quando nos julgamos apaixonados...
jogue tudo fora... mas principalmente...
esvazie seu coração... fique pronto para a vida...
para um novo amor...
Lembre-se somos apaixonáveis...
somos sempre capazes de amar muitas
e muitas vezes... afinal de contas...
Nós somos o "Amor"...

Paulo Roberto Gaefke



Literatura de Cordel



Escola é

... O lugar que se faz amigos.

Não se trata só de prédios, salas, quadros,

Programas, horários, conceitos...

Escola é, sobretudo, gente

Gente que trabalha, que estuda

Que alegra, se conhece, se estima.

O Diretor é gente,

O coordenador é gente,

O professor é gente,

O aluno é gente,

Cada funcionário é gente.

E a escola será cada vez melhor

Na medida em que cada um se comporte

Como colega, amigo, irmão.

Nada de “ilha cercada de gente por todos os lados”

Nada de conviver com as pessoas e depois,

Descobrir que não tem amizade a ninguém.

Nada de ser como tijolo que forma a parede,indiferente, frio, só.

Importante na escola não é só estudar, não é só trabalhar,

É também criar laços de amizade,é criar ambiente de camaradagem,

É conviver, é se “amarrar nela”!

Ora é lógico...

Numa escola assim vai ser fácil!Estudar, trabalhar, crescer,

Fazer amigos, educar-se, ser feliz.

É por aqui que podemos começar a melhorar o mundo.
(Paulo Freire)


*Contribuição da minha amiga Elaine.


O MACACO E O CROCODILO


O macaco vivia numa mangueira perto da margem do rio. Certo dia, um crocodilo se aproximou.

“Humm”, o crocodilo pensou, “Estou com vontade de comer coração de macaco no jantar.” Então, ele disse para o macaco:

— Desça da árvore para brincar comigo.

— Eu não posso brincar com estranhos — respondeu o macaco.

— Mas eu quero lhe mostrar uma mangueira do outro lado do rio, que dá mangas muito melhores do que a sua árvore.

— É mesmo? — exclamou o macaco. — Mas eu não sei nadar.

Não tem problema — sorriu o crocodilo. — Pule nas minhas costas que eu o ajudo a atravessar o rio.

O macaco pulou nas costas do crocodilo. Logo estavam no meio do rio.

De repente, o crocodilo começou a mergulhar, com o macaco ainda em suas costas.

— Socorro! Pare! Estou me afogando! — gritou o macaco.

— Segure-se — o crocodilo sorriu. — Eu vou afogá-lo, pois quero comer coração de macaco no jantar, e você foi burro o suficiente para confiar em mim.

—Ah — lamentou-se o macaco. — Eu gostaria que tivesse me contado a verdade. Aí eu teria trazido meu coração comigo.

— Quer dizer que você deixou seu coração na mangueira? — perguntou, descrente, o crocodilo.

— Mas é claro — respondeu o macaco. — Nesta selva perigosa os macacos não correm por aí com seus corações. Nós os deixamos em casa. Mas vou lhe dizer o que podemos fazer. Você me leva para a mangueira com frutas maduras, do outro lado do rio, e depois podemos voltar para pegar meu coração.

—Nada disso — desdenhou o crocodilo. — Vamos voltar e pegá-lo agora mesmo! Segure-se aí!

— Tudo bem — concordou o macaco.

Então o crocodilo deu meia volta e rumou para a mangueira do macaco. Assim que eles chegaram à margem, o macaco subiu na árvore e jogou uma manga na cabeça do crocodilo.

— Meu coração está aqui em cima, crocodilo estúpido! — disse ele. — Se quiser comê-lo, vai ter de subir aqui e pegar!

O macaco e o crocodilo, Fábulas do mundo todo. São Paulo: